" Meu raciocínio se perde...
Me confunde esse complicado fascínio
De compreender o Universo,
De me entender no Universo
De me enxergar Universo,
Me definir nessa anbígua loucura,  Ora micro partícula,
Cósmica e ridícula
Ora toda verdade
Me obedecendo, Discípula.
Uma fração de pensamento
E sou tudo
Mais um instante, contudo
E sou nada
E nesse tudo/nada
Da minha caminhada
Não entendo a incoerência dessa estranha e conflitante convivência das minhas faces.
Inexplicável interface
Entre o zero e o infinito
Eco de um grito efêmero,
Perdido no abismo das coisas.
Afinal, quem sou? Por favor,
Quem sou eu? Por amor,
Alguém me diga que esta gota de sangue Pulsante, viva e tão real, Não é apenas uma vírgula, Descabida e obediente
À espera de um ponto final."