A FTA - Frente Terra e Autonomia tem como objetivo atuar na luta por moradia na RMBH sob uma perspectiva anticapitalista, libertária, autônoma e solidária.
A FTA - Frente Terra e Autonomia é uma articulação construída por indivíduos e militantes de movimento social motivad@s a atuar coletivamente na luta por moradia na região metropolitana de Belo Horizonte sob uma perspectiva anticapitalista, libertária, autônoma e solidária. A FTA está em processo de construção ao mesmo passo que atua na ocupação Emmanuel Guarani-Kaiowá, localizada no bairro Ressaca, município de Contagem/MG.
Para contato: terraeautonomia@riseup.net
A FTA surge reivindicando sua breve bagagem de esforço de estudo e prática emancipatória a partir de iniciativas em torno do tema da pedagogia libertária, refletindo seu amadurecimento quando transversaliza sua orientação de atuação para a luta por moradia de um modo geral na ocupação, não apenas no nível pedagógico. Desse modo, a FTA se norteia por determinados princípios com determinados fins que são comuns àquel@s que a constroem. A FTA é uma frente de luta e defesa da moradia aberta, sendo desse modo aberta a participação e construção de suas atividades e tarefas a qualquer interessado que compartilhe dos princípios e dos objetivos,moradores ou apoiadores externos.
A FTA compartilha alguns princípios em comum, como anticapitalismo, por considerar que o problema chave da desigualdade que enfrentamos e da repressão à qual somos submetido está ligado ao sistema capitalista excludente, desigual e preconceituoso; Horizontalidade Autonomia. Autogestão, Solidariedade e Apoio-mutuo, Autodisciplina
A partir destes princípios comuns, a FTA tem intenções de fortalecer os laços organizativos e solidários dentro da ocupação, seus espaços deliberativos e orgânicos como as reuniões de coordenação e as assembleias, estimulando assim a autodeterminação e auto-organização da ocupação, tendo em vista o avanço da luta local e da organização da ocupação nos diferentes períodos da luta por moradia (no momento de estabilidade, no momento de perigo de despejo, momento de mobilização de solidariedade com outras ocupações e/ou lutas sociais etc.).
Nessa mesma pegada, a FTA pretende fortalecer a cultura e identidade própria da comunidade, estimulando e criando junto à comunidade atividades culturais que pautem os princípios de luta, de solidariedade, de autonomia, no sentido da ocupação se empoderar político-culturalmente.
Como também, a FTA tem intenção de pensar coletivamente e junto à comunidade métodos, formas e possibilidades de estreitar tanto a comunicação interna na ocupação quanto a comunicação da ocupação com as demais lutas e mobilizações sociais, políticas e culturais da cidade, uma vez que o sistema capitalista impõe o isolamento aos mais pobres e lutadores sociais nos âmbitos social, político e cultural.
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