Criado em 2011, a partir de uma brincadeira entre amigos em uma casa no Estácio, bairro no eixo Zona Norte/Centro, com a proposta de reunir amigos, as bandas dos amigos, e ter uma noite de música e arte, livres de rótulos e limitações entre público e artistas, o evento Junkie Session nasceu despretensiosamente. Ao final das apresentações dos projetos musicais, entre outras performances, eram dispostos os próprios instrumentos da casa para que uma jam session acontecesse, com palco livre e microfone aberto. Nos outros cômodos da casa, projeções, exposições de artes visuais, pintura e colagem coletiva sendo feita na hora. Na área externa acontecia uma interação entre os músicos e o público com instrumentos desplugados, gerando um clima de liberdade e único. O evento era gratuito, com serviço de bar muito peculiar e com preços muito acessíveis, por conta disso, era realizado sempre no final do mês, quando as pessoas já estavam meio sem grana. Em setembro de 2012, a falta de estrutura, o crescente público, os problemas com os vizinhos, entre outros fatores, fizeram com que a Junkie Session não fosse mais realizada no Estácio. Imediatamente partimos para um espaço alugado, na Lapa, com dinheiro que foi arrecadado entre amigos antes do evento, com uma vaquinha virtual, feita por um grupo no facebook.  Passamos a ter que cobrar a entrada, que inicialmente era voluntariamente a quantia que cada um podia pagar. Com o ganho de espaço, passamos a ter mais performances, dois espaços simultâneos com musica, entre Djs, bandas e jam session e um outro espaço para as artes visuais e projeções. Aumentamos o número de apresentações, e em nosso primeiro evento realizado na Lapa, tivemos um aumento de público, que passou de 150 para uma média de 400 pessoas em cada evento. Daí em diante o evento cresceu, foi realizado em outros locais, em Santa Teresa, Praça Tiradentes, Rio Comprido, mas sempre retornando à Lapa. Em Abril de 2013, realizamos o Viradão Junkie Session, um evento de três dias seguidos, com mais de doze bandas, Djs, sarau de poesia, performances e exposições, que resultou em uma experiência sensacional, para todo o grupo e público, com três dias de vivência e compartilhamento de ideias, cultura e arte. No dia 20 de setembro a Junkie Session é a festa convidada no evento Batalha de Fanfarras, no Circo Voador, com os Djs da festa, e a apresentação das bandas: Orquestra Voadora, Os Siderais, Cinebloco e Sinfônica Ambulante.

Junkie é um termo que pode ser usado para definir um estilo de vida alternativo, ou seja, um modo conceitual de viver. É uma expressão hiperbólica usada para definir pessoas com grande entusiasmo para atividades e/ou assuntos específicos. Por exemplo, uma pessoa pode ser um Junkie em assistir TV, ou Junkie Gamer, no nosso caso, somos Junkies da arte, música, cultura... O nome da festa foi gerado a partir da ideia de brincar com o termo “Jam Session + Junkie”, Jam session é uma expressão para um momento livre onde músicos de varias bandas, tocam improvisadamente com o sentimento daquele instante em questão. Como tudo não passava de uma brincadeira, o nome que ficou foi esse, e nunca imaginaríamos que renderia tantos frutos.

A Junkie Session é produzida por Integrantes de projetos musicais e alguns integrantes do Coletivo Cineclube Mate com Angu, djs e artistas da Baixada Fluminense e da cidade do Rio de Janeiro.

A Junkie Session é estimulo, psicoativos e musica feita na hora, é improvisação, é experimentação, alteração da consciência, expansão da cognição, psicotrópicos e barbitúricos,  um tapa na orelha, transe, dança, alcool, lisergia, sinergia, vibração positiva, aleatória, imprevisibilidade de comportamento, interação, é o que vc imaginar.

Venha fazer parte dessa sessão, traga seu instrumento, sua alegria e seu corpo, chegue de peitos, poros e corações abertos, com os ouvidos virgens, as portas estarão destrancadas...

Ser Junkie não é ser um drogado, e sim
viver sem limites, amar, odiar, e saber perceber, aceitando tudo isso... Aproveitar Cada Momento Como Se Fosse o Ultimo Segundo...
Assim descobrimos que liberdade nada tem a ver com experimentar todas as drogas, vícios ou virtudes do mundo. Liberdade é poder escolher os venenos mais lentos, as bebidas mais amargas, as drogas mais poderosas, as ideias mais insanas, os pensamentos mais complexos, os sentimentos mais fortes, e seguir em frente, sem beijar o chão, sem prisão nem internação.

A Musica é um dos vícios mais potentes e intensos, muito abstinente, que mais satisfaz o corpo e a alma, provocando uma dependência extrema. Se você é viciado em musica, saiba que é um caminho sem volta.
A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria...

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"Às vezes qualquer um enche a cabeça de álcool
Atrás de distração

Ficar ébrio atrás de diversão.
Nada disso, às vezes, nada importa,
Ficar sóbrio não é solução
Diversão é solução sim,
Diversão é solução pra mim."